A dança de ventre é originária das regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. É uma dança composta por uma série de movimentos de vibrações, de impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, e foi popularizada mundialmente através da cantora colombiana Shakira. No Brasil, ganhou notoriedade através da novela global 'O Clone', e muitas brasileiras passaram a se interessar em praticar e estudar essa linda dança, que utiliza acessórios específicos como véu e espada para músicas modernas, bastão ou bengala para o folclore, candelabro e punhal, entre outros.
O Tribal Fusion é um estilo de dança relativamente novo, que apresenta a dança do ventre como base principal, e acrescenta tanto outras danças étnicas como flamenco e dança indiana como também apresenta influências ocidentais: breakdance, jazz e dança contemporânea. Essa fusão tem sua origem no ATS (American Tribal Style), importando desde a postura orgulhosa ao estilo marcante dos trajes e o repertório dos passos.
As músicas podem variar do clássico egípcio às músicas ocidentais modernas, mixadas ou não, cantadas ou não, com batida de hip hop, rock, pop.
A música e a dança cigana possuem diversas influências, tais como hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. E embora muitas pessoas confundam, a dança cigana não é uma dança religiosa. Não é obrigatório fazer parte de uma comunidade cigana nem ter ancestrais, basta respeitar e admirar a cultura cigana, praticar e se dedicar.
A dança cigana é uma dança alegre, que permite a expressão livre do seu ser, onde não há limites de idade e proporciona a correção da postura, conferindo a elegância, e ativando auto-confiança e desenvoltura.
A dança é considerada uma das formas de arte mais desenvolvidas da cultura indiana. A sua enorme área geográfica apresenta uma grande diversidade de terras, climas, povos, culturas e línguas, o que se reflete em seus muitos estilos de dança, do clássico e do folclórico ao contemporâneo. A tradição clássica é uma forma de arte antiga e sofisticada que se estende ao longo de vários séculos. Tem sua origem nos templos, onde é executada pelos devadasis (bailarinos do templo). Têm suas raízes no Natyasastra, o texto mais antigo que se conhece sobre dramaturgia. Todos os estilos são executados com os pés descalços, embora em alguns deles sejam utilizados os ghungroos (guizos nos tornozelos) para aumentar o ritmo dos passos. Os mudras (gestos com as mãos), os estilizados movimentos do rosto e dos olhos e os complexos esquemas rítmicos constituem outras características dessa linda dança.
A Dança Havaiana, também conhecida como Hula, é uma tradição passada de geração a geração, e, no Havaí, ela não é apenas uma dança, mas sim um estilo de vida baseado numa religião ancestral de seu povo, com cantos e variedades de ritmos, rica em acessórios naturais, totalmente baseada numa Mitologia repleta de lendas, orações e amor à Mãe Natureza. Cada movimento faz alusão a um elemento natural, como uma montanha ou as ondas do mar, a um sentimento como o amor, ou uma emoção como a raiva humana. Assim a dança é para o povo havaiano, uma reflexão da vida.
Atualmente, a dança tem sido difundida no mundo todo por profissionais competentes que se empenham em aprimorar seus conhecimentos sobre os aspectos da língua nativa, os instrumentos e acessórios empregados, trajes, diferenças culturais, estilos e tipos de práticas da Hula.
Dança de salão refere-se a diversos tipos de dança executados por um par de dançarinos. Atualmente, no Brasil, os gêneros mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, são: forró, samba de gafieira, zouk, soltinho, salsa, bolero, bachata e tango, sendo que ainda podemos encontrar diversas variações destes gêneros. As danças de salão são consideradas uma forma de entretenimento e de integração social.